terça-feira, 27 de abril de 2010

Mudei sem mudar.

Tenho usado mais o Tumblr: http://www.hellostorm.tumblr.com/
Portanto, se possível, me leiam por lá.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Go away

Distant mind I always had, now I have the body away.

terça-feira, 13 de abril de 2010

C.F.


"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros"

segunda-feira, 12 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

(...)


- E eu sei que o que eu vou dizer agora você não vai acreditar, até acho que você nunca acreditou. Mesmo assim... Eu te amo.
- São em horas como essas que você diz coisas realmente coerentes.
- Sobre te amar?
- Não. Sobre eu não crer.
E sem esperar resposta ela foi sendo abraçada como se precisasse daquele abraço tanto quanto de ar, ao menos era assim que ele parecia pensar sobre a forma como a abraçava. Ela se quer retribuiu, não poderia. Por vezes foi ela quem o abraçou, preocupou-se, disse e repetiu sobre o amor que havia nela, dessa vez ela achou que ele precisava não ter retorno. Nem um sua mente ela pode retribuir a declaração, estava saturada do suficiente para ser indiferente a esse ponto.

A unica verdade sobre ela é a falta de desejo que ela tem em ouvir uma declaração novamente. Foram tantas e tão em vão que cansou-se. Se há alguém no mundo que sabe sobre o dia em que ela não mais resistirá a ouvir isso, não quer nos contar.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aimlessly.


Hoje eu me peguei dizendo que não sabia mais escrever, talvez porque estivesse feliz e a felicidade nunca foi o melhor tempero. Mas provavelmente isso não é uma regra, porque cá estou... Escrevendo, mal, mas escrevendo.
Eu deveria ter tido boas idéias nesses dias, afinal a chuva esteve aqui, com uma força desnecessária até, e como eu bem sei, ela sempre foi minha maior aliada. É com a chuva que eu penso em tudo, invento, imagino, sonho... Faço tudo que em dias normais eu não tenho paciência pra fazer.
Acho que é essa a minha injeção de animo, chuva. Mesmo que por vezes ela me irrite por cair insistentemente no meu rosto, gelada e fina. Tão fina que podia penetrar em mim e eu não sentiria.
Agora ela parou de cair e eu perdi o fio da meada. Quando souber onde eu parei, volto.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ausência inútil.


"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripe estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar."


Texto que a Lorena (Irmã de coração e de historia) me mandou, que diz muita coisa para ambas e que pertence a Clarice Lispector.